quarta-feira, 15 de junho de 2016

Proteção e Segurança Radiologica

Proteção e Segurança Radiologica
A Proteção Radiológica pode ser definida conjunto de medidas que visam a proteger o ser humano contra possíveis efeitos indesejáveis causados pela radiação ionizante ou ainda como um padrão apropriado de proteção para o homem sem limitar os inegáveis benefícios das aplicações das radiações ionizantes.
O conhecimento e a prática de proteção radiológica é o que possibilita a todos os IOEs (Indivíduos Ocupacionalmente Expostos) retornarem para suas casa após um dia, uma semana, um ano , uma vida de trabalho com a mesma saúde com que possuíam ao iniciarem sua jornada.
Desta forma caros Tecnólogos e Técnicos em Radiologia tenhamos muito apreço por este conhecimento que nos foi ofertado pelos que vieram antes de nós e que não raro pagaram com sua saúde e as vezes com suas vidas para que pudéssemos trabalhar com segurança. Faço este alerta pois ultimamente tenho escutado de alguns de meus alunos quando tem que escolher um tema de monografia, a cause heresia que escolheram falar sobre proteção radiológica, pois na visão destes alunos, seria um tema simples e fácil.
Caros proteção radiológica nunca foi "simples e fácil" e nunca será um tema menor na radiologia. Muito ao contrário sempre foi e sempre será um tema de primeira grandeza e que infelizmente, muitos desconhecem. E este desconhecimento faz com que tenhamos que presenciar situações absurdas em algumas salas de exame ou ainda conviver com alguns profissionais que simplesmente não conseguem diferenciar o é contaminação do que é irradiação e muito menos quais as áreas em que um ou outro pode ocorrer.
Assim companheiros nesta página trataremos de vários conceitos importantes sobre proteção radiológica que tem grande impacto em nosso dia a dia de trabalho.

   Fontes de radiação ionizantes


Durante toda a vida, os seres humanos estão expostos diariamente aos efeitos das radiações ionizantes. Estas radiações podem ser de origem natural ou artificial.
  • Fontes naturais: Materiais existentes em nosso meio ambiente capaz de emitir, naturalmente radiação ionizante.
  • Fontes artificiais: Equipamento ou material, criado ou modificado pelo homem, capaz de emitir radiação ionizante.


As radiações ionizantes naturais existem em qualquer ambiente, pois não há um só lugar isento delas. O nosso organismo se desenvolveu se adaptando aos fatores do nosso meio ambiente e assim sendo desenvolveu os mecanismos de defesa que são necessários para que possamos conviver com estes níveis de radiações naturais sem que tenhamos qualquer problema por isso.


Desta forma as ações de proteção radiológica são concentradas no uso de fontes de radiações artificiais, minimizando os efeitos nocivos que poderiam advir do seu uso e reduzindo ao máximo as doses de radiação ionizante que os IOEs estão sujeitos em sua prática de trabalho.




   Tipos de radiação ionizante


As radiações ionizantes são produzidas por processos de ajuste que ocorrem no núcleo ou nas camadas eletrônicas, ou pela interação de outras radiações ou partículas com o núcleo ou com o átomo.
Um núcleo de átomo excitado, que possui mais energia que a necessária ou possui mais nêutrons que o indispensável, irá expulsar esta energia. Esta emissão caracteriza a radioatividade do átomo.
Os principais tipos de radiações ionizantes para as ações de proteção radiológica são:
  • Raios X: Os elétrons projetados no material alvo do tubo de raios X interagem com a coroa eletrônica ou com o campo nuclear, resultando na conversão de energia cinética dos elétrons em energia térmica (calor) e em radiação eletromagnética ionizante ou raios X;
  • Raios gama ou transição isométrica: Tem por objetivo trazer o núcleo para um estado de menor energia, sem a perda de massa nuclear (próton ou nêutron) como ocorrem com outros processos radioativos;
  • Radiação beta: é o termo usado para descrever elétrons (pósitrons e négatrons) de origem nuclear. Sua emissão constitui um processo comum em núcleos de massa pequena ou intermediária, que possuem excesso de nêutrons ou de prótons em relação à estrutura estável correspondente;
  • Radiação alfa: Átomos pesados com número de prótons e nêutrons elevados podem emitir a partícula alfa (2 prótons e 2 nêutrons – 4 núcleons) e grande quantidade de energia a fim de alcançar uma posição de maior estabilidade nuclear.



As radiações alfa e beta são consideradas radiações diretamente ionizantes pois possuem carga elétrica (partículas alfa e beta), atuam principalmente por meio de seu campo elétrico e transferem sua energia para muitos átomos ao mesmo tempo. Possuem pouco alcance.
As radiações gama e os raios X são consideradas radiações indiretamente ionizantes pois não tem carga elétrica e interagem individualmente com elétrons transferindo sua energia e produzindo ionizações. Possuem grande alcance.


   contaminação x Irradiação



Diferenciar os conceitos de contaminação e irradiação é indispensável para um IOE, pois caso não consiga passará o resto de sua vida profissional acreditando que pode se contaminar em uma sala de radiodiagnóstico.

  • contaminação se caracteriza pela presença de um material radioativo em contato com objeto ou corpo.
  • irradiação é a exposição de um objeto ou de um corpo à radiação. Pode haver irradiação sem existir contaminação.

Assim sendo como não há material radioativo em uma sala de radiodiagnóstico é IMPOSSÍVEL se contaminar, o que ocorre é a irradiação. Para outras áreas da radiologia como medicina nuclear e indústria por exemplo além da irradiação é possível a contaminação, pois há material radioativo.

   Princípios de proteção radiológica


Todas as ações de proteção radiológica são apoiadas em três princípios fundamentais:
  • Justificação da prática: Nenhuma prática ou fonte adscrita a uma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado. Deve-se considerar a eficácia, os benefícios e riscos de técnicas alternativas disponíveis com o mesmo objetivo, mas que envolvam menos ou nenhuma exposição a radiações ionizantes.;
  • Otimização da proteção radiológica: Estabelece que as instalações e as práticas devem ser planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente exequíveis (Princípio ALARA), levando-se em conta fatores sociais e econômicos, além das restrições de dose aplicáveis;
  • Limitação da dose individual: Os limites de doses individuais são valores de dose efetiva ou de dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, estabelecidos para exposição ocupacional e exposição do público decorrentes de práticas autorizadas, cujas magnitudes não devem ser excedidas.



Os valores de dose efetiva se aplicam à soma das doses efetivas, causadas por exposições externas, com as doses efetivas comprometidas (integradas em 50 anos para adultos e até a idade de 70 anos para crianças), causadas por incorporações ocorridas no mesmo ano.
Para mulheres grávidas ocupacionalmente expostas, suas tarefas devem ser controladas de maneira que seja improvável que, a partir da notificação da gravidez, o feto receba dose efetiva superior a 1 mSv durante o resto do período de gestação.
Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições ocupacionais.
Os limites de dose estabelecidos não se aplicam a exposições médicas de acompanhantes e voluntários que eventualmente assistem pacientes. As doses devem ser restritas de forma que seja improvável que algum desses acompanhantes ou voluntários receba mais de 5 mSv durante o período de exame diagnóstico ou tratamento do paciente. A dose para crianças em visita a pacientes em que foram administrados materiais radioativos deve ser restrita de forma que seja improvável exceder a 1 mSv.
As doses recebidas por um IOE são analisadas levando em conta uma jornada de trabalho de 50 semanas/ano e uma semana de 40 horas/semanais. Somente em situações definas na legislação (Ex.: radiodiagnóstico) aplica-se  a jornada de 24 horas/semanais.

   procedimentos de proteção radiológica


Procedimentos podem e devem ser adotados nos serviços com uso de radiação ionizante buscando otimizar as doses recebidas pelos IOEs reduzindo as exposições ao menos valor possível nas práticas realizadas.
  • Tempo, distância e blindagem: A redução do tempo de exposição ao mínimo necessário, para uma determinada técnica de exames, é a maneira mais prática para se reduzir a exposição à radiação ionizante e quanto mais distante da fonte de radiação, menor a intensidade do feixe.
  • Sinalização


  • Dosímetros e Equipamentos de Proteção Individual (EPI)





   proteção radiológica em radiodiagnóstico


Na utilização dos raios X nos procedimentos em radiodiagnóstico para atingir o objetivo radiológico, deve-se ter em mente que é o paciente que obtém o benefício do exame. Portanto todo meio de proteção radiológica deve ser utilizado para que as doses, principalmente nos trabalhadores, sejam tão baixas quanto razoavelmente exequíveis.
  • Proteção dos IOE
    • Efetuar rodízio na equipe durante os procedimentos de radiografia em leito e UTI;
    • Utilizar sempre as técnicas adequadas para cada tipo de exame, evitando a necessidade de repetição, reduzindo o efeito sobre ele da radiação espalhada;
    • Informar corretamente ao paciente os procedimentos do exame, evitando a necessidade de repetição;
    • Sempre utilizar acessórios plumbíferos e o dosímetro por fora do avental nos exames em que seja necessário permanecer próximo ao paciente;
    • Utilizar o dosímetro pessoal durante a jornada de trabalho;
    • Posicionar-se atrás do biombo ou na cabine de comando durante a realização do exame;
    • Usando aparelhos móveis de raios X deve-se aplicar, da melhor maneira os conceitos de radioproteção (tempo, blindagem e distância);
    • As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas fechadas durante as exposições.
  • Proteção dos pacientes
    • Sempre fazer uso de protetor de gônadas e saiote plumbífero em pacientes, exceto quando tais blindagens excluam ou degradem informações diagnósticas importantes;
    • Sempre buscar a repetição mínima de radiografias;
    • Efetuar uma colimação rigorosa à área de interesse do exame;
    • Otimizar seus fatores de técnica (tempo, mA e kV) para uma redução de dose, mantendo a qualidade radiográfica.
  • Prevenção de acidentes
    • Deve-se desenvolver os meios e implementar as ações necessárias para minimizar a contribuição de erros humanos que levem à ocorrência de exposições acidentais.
    • Manter as instalações e seus equipamentos de raios-X nas condições exigidas pela Portaria 453, devendo prover serviço adequado de manutenção periódica;
    • Evitar a realização de exposições médicas desnecessárias;
    • Compensações ou privilégios especiais para indivíduos ocupacionalmente expostos não devem, em hipótese alguma, substituir a observação das medidas de proteção e segurança.
    •  http://www.lucianosantarita.pro.br/ProtRad.html

As Profissoes de Técnico x Tecnólogo em Radiologia

Reportagem especial sobre as profissões de Técnico e Tecnólogo em Radiologia produzida pelo programa TV TST, da TV Justiça.


Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=1OheBEBBgdQ

Webinar sobre US abdominal com utilização de contraste nesta QUINTA 16/06/2016

Webinar sobre US abdominal com utilização de contraste nesta quinta-feira

No dia 16 de junho, às 20h, será realizado o webinar gratuito “Ultrassonografia abdominal com contraste aumentado”, que terá como palestrante a Dra. Stephanie R. Wilson, radiologista do Foothills Medical Centre, em Calgary, no Canadá, professora clínica de Radiologia e Medicina da divisão de Gastrenterologia da Universidade de Calgary, e co-presidente da Sociedade Internacional de Ultrassonografia com Contraste (Icus), entidade responsável pelo curso.
O curso online terá duração de uma hora e será voltado para radiologistas, técnicos de Radiologia, gastrenterologistas, neurologistas, oncologistas e internistas. Abordará as indicações de pacientes para a ultrassonografia abdominal com utilização de contraste ; como o meio de contraste emprega microbolhas cheias de gás para melhorar a visualização de estruturas abdominais; e os benefícios e desvantagens do uso abdominal da Ultrassonografia com utilização de contraste (CEUS).
O objetivo do curso é que o participante esteja mais preparado para descrever as indicações de pacientes e a técnica da ultrassonografia abdominal com contraste aumentado; discutir como a ultrassonografia com agente de contraste melhora a caraterização do nódulo hepático e a visualização da vascularização e das estruturas abdominais; explicar como microbolhas cheias de gás aumentam a refletividade de imagens por ultrassonografia; e traçar as evidências e obstáculos da ultrassonografia com utilização de contraste.
O webinar estará disponível neste link, onde também será possível obter mais informações.

CEUS
A Ultrassonografia com utilização de contraste requer a administração de um agente de contraste por micribolhas e técnicas especializadas de imagem para mostrar o fluxo sensível do sangue e informações de perfusão tecidual.  A CEUS é uma técnica segura e facilmente executada, que não requer radiação ionizante e que não tem riscos de nefrotoxicidade. É utilizada com frequência no Canada, Europa e Ásia.
Para dúvidas relacionadas ao programa, contate o Centro Internacional de Pós-Graduação em Educação Médica (ICPME): information@icpmed.com.

http://cbr.org.br/webinar-sobre-us-abdominal-com-contraste-aumentado-na-semana-que-vem/

Congresso Brasileiro de Radiologia - 2016 - Curitiba (PA)

 


A 46ª edição do Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 16) será realizada de 13 a 15 de outubro de 2016, no Expo Unimed, em Curitiba (PR). O evento nacional do Colégio voltará à capital paranaense após três anos, com a expectativa de repetir e até mesmo superar os resultados de 2013, quando foi realizado no mesmo local.
De acordo com a comissão organizadora, a cidade tem excelentes atributos para sediar o Congresso, como a extensa malha aérea, o centro de convenções adequado em tamanho e estrutura, a rede hoteleira, que vem se expandindo com ótimas opções, além dos pontos turísticos e da gastronomia, bastante difundidos entre os brasileiros.
A programação científica também promete. Já está confirmada a presença da palestrante internacional Dra. Anne G. Osborn, da Universidade de Utah (EUA), uma das maiores especialistas mundiais em Neurorradiologia.
O presidente da Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Paraná (SRP), Dr. Oscar Adolfo Fonzar, e o vice-presidente Sul do CBR, Dr. Nelson Martins Schiavinatto, estão muito animados com os preparativos do evento, assim como a Diretoria do Colégio e todos os organizadores.
Reserve a data em sua agenda!


http://cbr.org.br/congresso-brasileiro-de-radiologia-voltara-a-curitiba-em-2016/



CONSULTE OS MELHORES VOOS

http://www.decolar.com/shop/flights/results/roundtrip/NAT/CWB/2016-10-12/2016-10-16/1/0/0?from=SB

Radiologia Convencional

RADIOLOGIA CONVENCIONAL


A radiografia convencional é o processo de obtenção de imagens bidimensionais do corpo humano utilizando feixes de raios X e filme fotográfico. Foi a primeira técnica de radiodiagnóstico desenvolvida depois da descoberta dos raios X por Röentgen, e durante décadas, foi o único método de imagem existente.

Mesmo com o desenvolvimento de diferentes técnicas, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, ainda há muitos exames de radiografia convencional que não foram substituídos, por serem mais práticos, mais baratos ou mais úteis em determinados casos.

O equipamento de radiografia é composto pelo tubo de raios X, filtros, colimadores, mesa de altura ajustável, detector (receptor) da imagem, mesa de controle do operador e processadora dos filmes. O receptor da imagem é o filme radiográfico colocado dentro de um chassi (ou cassete) e posicionado sob a mesa de exames ou em um suporte no caso da radiografia feita com o paciente em pé.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/35840/radiografia-convencional#ixzz4Bg07jHUi

Previna-se Contra o Câncer

AutoexamedeBoca

Previna-se contra o câncer de boca, reduzindo o fumo e o álcool e fazendo uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes.
1. Lave bem a boca e remova próteses dentárias, se for o caso. Olhe atentamente a boca, sob luz adequada, e palpe as diversas regiões do céu da boca, língua, lábios e gengiva. Os tabagistas e etilistas devem estar ainda mais atentos e fazer o autoexame com frequência.
2. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço e examine se há algum sinal que não tenha notado anteriormente. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto e procure por sinais e nódulos até então desconhecidos.
3. Observe também se o seu rosto está com os dois lados do mesmo tamanho.
4. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação. Observe se os lábios estão mais avermelhados ou esbranquiçados em algum ponto.
autoexame de boca
5. Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a sua parte interna. Faça isso nos dois lados.
6. Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.
7. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.
8. Incline a cabeça para trás e, abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida, diga ÁÁÁÁ... e observe o fundo da garganta.
9. Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda, observe o lado esquerdo da mesma. Repita o procedimento para o lado direito.
autoexame de boca
10. Observe se a língua está mais esbranquiçada ou avermelhada em algum ponto ou machucada. Sinta se algum local da língua dói mais do que outros quando você passa o dedo ou escova os dentes.
autoexame de boca
11. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano. Apalpe-a em toda a sua extensão com os dedos indicador e polegar da outra mão.
12. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
autoexame de boca
13. Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.
O que procurar?
• Mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca, endurecimentos, caroços, feridas, sangramentos, inchações e áreas dormentes.
• Mudança de coloração.
• Áreas irritadas debaixo de próteses (dentaduras ou pontes móveis).
• Feridas que não cicatrizam em duas semanas.
• Dentes quebrados ou amolecidos.
Recomendações
• Faça o autoexame da boca mensalmente.
• Se notar alguma anormalidade, procure imediatamente um dentista ou um médico especialista (Cirurgião de Cabeça e Pescoço).
• Ao observar alterações na fala e na deglutição, por mais de 15 dias consecutivos, procure orientação médica. 
 
 
 

AutoexamedaPele

A conhecida radiação ultravioleta do tipo B ( mais incidente no sol das 10 às 15 horas), mas também a radiação UVA (presente o dia todo, o ano inteiro e também nas cabines de bronzeamento artificial) são as principais responsáveis pelo desenvolvimento do câncer e envelhecimento precoce da pele. As pessoas de pele, cabelos e olhos claros, possuidoras de muitas pintas e sinais, são as que apresentam maior risco. Cuide-se sempre.
1. Examine a face e a cabeça com a ajuda de um espelho. Examine também o couro cabeludo; se precisar, use um secador de cabelos para observar detalhadamente essa parte do corpo.
autoexame de boca
2.Verifique as unhas e mãos e também os cotovelos, braços, antebraços e axilas.
autoexame de boca
3. Preste atenção na pele do pescoço, tórax e tronco. As mulheres também devem ficar atentas à pele sob as mamas.
autoexame de boca
4. Ainda com a ajuda de um espelho de mão visualize, em um espelho maior, as costas, nuca, ombros, nádegas e pernas.
autoexame de boca
5. Sentado(a), verifique pernas e pés, incluindo a sola e frente dos pés, calcanhares e unhas.
autoexame de boca
6. Com a ajuda de um espelho de mão, verifique a região genital.
autoexame de boca
7. Atente para machucados que não cicatrizam ou sangram com facilidade.
Orientações
• Fique alerta à regra do ABCD para as pintas ou manchas escuras: assimetria, bordas muito irregulares, cores variadas e diâmetro maior do que um centímetro.
• Familiares e profissionais de beleza e estética (cabeleireiros, massagistas, podólogos e manicures) também auxiliam na detecção precoce do câncer de pele, pois notam alterações ou surgimento de manchas ou verrugas.
• Se notar qualquer alteração, procure um médico especialista imediatamente. 
 
 
 

AutoexamedeMamas

Lembre-se de que 80% dos nódulos mamários são benignos e apenas uma pequena porcentagem de secreções está relacionada ao câncer.
No Chuveiro ou Deitada:
autoexame no chuveiro ou deitada
Coloque a mão direita atrás da cabeça. Deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos circulares por toda mama direita. Repita o movimento utilizando a mão direta para examinar a mama esquerda.
 
Diante do Espelho:
autoexame de boca
Inspecione suas mamas com os braços abaixados ao longo do corpo
autoexame de boca
Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno das mamas ou no bico
 
Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando-a. Observe se há qualquer alteração.autoexame de boca
 
 
 
autoexame de boca 
Finalmente, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção. A observação de alterações cutâneas ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos, e de secreções mamárias, não significa necessariamente a existência de câncer. 
 
O que procurar?
• Caroços (nódulos).
• Abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio).
• Secreções mamilares existentes.
Orientações
• O autoexame permite perceber alterações nas mamas. Frente a qualquer sinal de alarme, procure um mastologista (médico especialista em mamas).
• O autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que não menstruam devem determinar um dia específico para repetir o autoexame todo o mês.
• O autoexame não é um método diagnóstico e não substitui a visita ao mastologista. A mamografia é o único método de detecção precoce. Portanto peça sempre orientações a um médico especialista.
Importante:
• O autoexame das mamas não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.
 
 
 

AutoexamedosTestículos

Todo homem, acima de 15 anos, deve realizar o autoexame dos testículos.
1. Faça o exame logo após o banho morno, porque o calor da água faz a pele da bolsa testicular distender, facilitando a percepção de qualquer anormalidade.
autoexame de boca
2. Em pé, de preferência diante do espelho, separe os testículos com as duas mãos, delicadamente, entre o polegar e o indicador, verificando as seguintes alterações:
autoexame de boca
a. tamanho: os dois testículos devem ter tamanhos iguais ou apresentar uma diferença muito pequena;
b. consistência: os testículos devem estar lisos e soltos na bolsa escrotal. Ao constatar diferença significativa no tamanho ou consistência endurecida, procure um médico urologista.
O que procurar
• Pequeno nódulo unilateral duro e indolor no testículo,
• Testículo aumentado,
• Sensação de peso no testículo ou no escroto.
Importante:
• O autoexame dos testículos não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao médico.
 
 
 

AutoexamedaTireóide

Você só precisa de um copo com água e um espelho com cabo.
1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do pomo-de-adão (mais conhecido como gogó). Sua tireóide está localizada aí.
autoexame de boca
2. Incline a cabeça para trás, para que o pescoço fique mais exposto e focalize esta região no espelho.
autoexame de boca
3. Beba um gole de água.
autoexame de boca
4. Com o ato de engolir, a tireóide sobe e desce. Observe se existe algum aumento de saliência na tireóide.
Atenção: não confunda a tireóide com o "gogó". Lembre-se de que a glândula está logo abaixo. Repita esse teste várias vezes até ter certeza.
5. Ao notar qualquer alteração, consulte o seu endocrinologista ou cirurgião de Cabeça e Pescoço.
O que procurar
• Um ou mais "caroços" (nódulos).
• Protusões (saliências).
• Assimetria (lado direito diferente do lado esquerdo).
Importante
• Em geral, o nódulo é descoberto pelo paciente no autoexame, podendo ser benigno ou não.
• Os nódulos são mais frequentes em mulheres acima de 35 anos.
• Nódulos de tireóide podem dificultar a respiração, deglutição (engolir) ou tornar a voz rouca. 
 
 
 
Extraído do Site: http://www.ibcc.org.br
 
 

Mitos e Verdade Sobre Câncer de Mama

Desodorante x câncer de mama

O tecido cutâneo (pele) é capaz de absorver substâncias que cairão na corrente sangüínea e causarão efeito no organismo, ou seja, qualquer substância em contato com a pele poderá ser absorvida e agir no organismo. Por isso existem várias medicações que são prescritas por esta via, que é uma alternativa às vias oral, retal e nasal, dentre outras.
Os desodorantes e antitranspirantes, especificamente, têm ação local na superfície da pele e atingem as glândulas sudoríparas e não os tecidos mamários.
Por outro lado, é fato que o quadrante superoexterno da mama registra a maior incidência de câncer de mama; porém, é o que possui a maior quantidade de tecido mamário, o que justifica a maior incidência de câncer de mama no local.
Além disso, devemos salientar que o câncer de mama é originário do tecido mamário e não da pele, o que não permite relacionar cientificamente o uso de desodorantes e/ou antitranspirantes ao surgimento da doença.

Garrafas plásticas e câncer de mama: sem comprovação científica

Mais uma vez circula na internet notícia que envolve a relação do uso e/ou ingestão de algum tipo de produto e sua relação com o desenvolvimento do câncer de mama. Já foi assim com o sutiã e, agora, a tentativa de alerta, especificamente, é sobre as garrafas plásticas de água deixadas no carro, que "são extremamente perigosas", e que teriam sido responsáveis, segundo o que circula na WEB, pelo câncer de mama da cantora norte-americana Sheryl Crow.
Há que se ter muita precaução para assimiliar e passar esta informação, possívelmente equivocada, adiante. E vários são os motivos:
- a questão central não é a garrafa de água deixada no carro. O fato de ela estar ou não no automóvel não faz a menor diferença como causa do câncer de mama;
- desde a década passada existem estudos demonstrando que plásticos utilizados para acondicionar alimentos contêm substâncias que atuam como hormônios femininos (estrogênios), o Bisfenol-A, que pode passar para os alimentos e o meio ambiente;
- o alto consumo de produtos comercializados em garrafas plásticas torna difícil eliminar a ingestão do Bisfenol-A em nosso dia-a-dia;
- não há nenhuma comprovação científica sobre a relação do estrógeno presente nas garrafas plásticas e o desenvolvimento do câncer de mama, apesar das pesquisas que vêm sendo realizadas há quase 10 anos.
Para tentar evitar o surgimento não apenas do câncer de mama, mas de outros tipos de câncer, as mulheres e homens devem estar atentos aos cinco As, que representam a prevenção primária do câncer e outras doenças: 1. Alimentação saudável (rica em fibras e pobre em gordura animal, evitando a ingestão de hormônios naturais e sintéticos); 2. Atividades física e de lazer;
3. Atenção ao corpo, por meio do auto-exame (mama, boca, pele, testículos e tireóide);
4. Abandono de vícios como fumo, álcool e drogas em geral.
5. Acompanhamento médico anual, com realização de exames de imagem (se necessário).
 
 

Sutiã causa câncer de mama?

Até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre o uso do sutiã e o câncer de mama. Em cerca de 90% dos casos, o câncer é provocado por fatores genéticos herdados ou por substâncias contidas nas células nos tecidos dos órgãos. Além disso, fatores externos também podem levar ao câncer, como o excesso de exposição ao sol, alguns tipos de agentes químicos, o tabagismo, a alimentação inadequada (pobre em fibras e rica em gorduras), o consumo de álcool, a obesidade e o sedentarismo. 

No caso do tumor de mama, alguns fatores, chamados prognósticos, estão envolvidos com a maior probabilidade do desenvolvimento desse tipo de câncer, por exemplo: idade acima de 40 anos, primeira gravidez e menopausa tardias, primeira menstruação precoce, ausência de amamentação, antecedente pessoal de câncer e antecedentes familiares de primeiro grau (mãe, irmã e filha) de câncer de mama.


Extraído do Site: http://www.ibcc.org.br